domingo, 14 de agosto de 2011

Baladeiros

Eu vejo um padrão na vida de baladeiro(a). A noite é sempre uma promessa, segue o ritmo gostoso da música acompanhado de bebidas, muitas bebidas. Nunca uma cerveja desceu tão bem e nunca uma capirinha* foi tão bem feita. Ah, a liberdade! São, pelo menos, 7h de diversão real ou ilusória? Outra noite, será que ele consegue? Claro, mesmo sem saber o porquê, mesmo sem se dar conta, até se perder no vazio da repetição: copo na mão e olhar fixo no alvo, olhar fixo no alvo e copo na mão. Beijo, mão, toque, sexo e compromisso?! E baladeiro quer compromisso com outro baladeiro?! Gente da sua própria espécie?! Não, ele quer compromisso com alguém que preencha os seus fins de noites vazios e as suas ressacas arrependidas. Ah, a doce magia da noite, afinal é apenas uma criança.

2 comentários:

  1. Em resumo A NOITE É UMA CRIANÇA VAZIA e no final o que nos resta de positivo são as gargalhadas e as conversas roucas.

    Boa meu bruxo, tá ficando bom nisso ein.

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